Aquele adeus. A frase que movimenta nos lábios sem voz, só sentida no olhar, dita pela alma e a distância correndo o asfalto, veloz, sem obstáculos; deixando para trás paralisado o instante que confessou.... Te amo. Tem dias que o choro é frágil, e vem. Tem dias que fortalece. Tem saudade que não passa, revira. Tem cheiro, jeito, silêncio, até vazio, teus, nos meus dias. Aquele olhar que se dissolve no concreto, carros, faróis, avenidas. A música que não tocou, porque são todas, qualquer uma, uma.. Aquele adeus sem som, monocromático, que correu esquinas, ruas, caminhos, vida inteira para confessar... Te amo.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
dezembro 30, 2012
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