Hoje resolvi me dedicar aos meus conflitos.
Parei, para com eles me desnudar e, conhecer suas razões
Pensei em elencar seus nomes, e pontuar suas intensidades
Busquei um ponto de partida , situação que misturasse minhas emoções
E então emergissem os sentimentos, acompanhados de seus pares, os conflitos
Atendi minhas vontades
Neguei meus conceitos
Errei e acertei em cheio
Experimentei o que desconhecia
Desvendei, provoquei, insinuei
Escondi, arbitrei, ignorei
Caminhei,
Achei que sentia o peso do corpo
Sobre meus pés, e assim deixei pegadas
Quem sabe, talvez, para poder voltar
Ou quem sabe apenas para conhecer por onde andei
Descobrir que o espelho é um vidro
Que reflete imagens, mas,que ainda assim se quebram,
Sua simetria de distorce e não se alcançam seus cacos
Notei que as mentiras que deliramos, em verdade
São vilãs de nossos medos e, por isso
Conselheiras para fracassos e arrependimentos
Voltei tão nua quanto quando sai
A existência é maior ou menor do que a coerência
Que tentamos estabelecer entre o certo e o errado
Entre o bem e o mal, o justo e o injusto
Depende muito de qual lado do conflito
Nossa inexperiente razão se aproxima
Quando se está tão distante da emoção
Ainda não sei...
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
abril 15, 2009
Assim
E foi assim, desde sempre..
Nasci dessa forma, fogosa, invocada, provocativa
Adoro sorrir pelos olhos, desta forma te prendo e devoro
Diante de tamanho silêncio, voce me guarda e, desce...
Calada eu fico e somente te observo,
quando invade meu corpo, transpira minha carne
Não importa se chove, a vidraça embaça, o tempo passa
Se tenho voce num momento, no outro restam só suas marcas
Posso roubar quase tudo de voce, dominar a situação,
tirar teu juízo, te deixar menino, a mercê do prazer
Em nosso desejo, só não há promessas
Estamos nus para o agora, e o amanhã está atrás da porta
Nasci dessa forma, fogosa, invocada, provocativa
Adoro sorrir pelos olhos, desta forma te prendo e devoro
Diante de tamanho silêncio, voce me guarda e, desce...
Calada eu fico e somente te observo,
quando invade meu corpo, transpira minha carne
Não importa se chove, a vidraça embaça, o tempo passa
Se tenho voce num momento, no outro restam só suas marcas
Posso roubar quase tudo de voce, dominar a situação,
tirar teu juízo, te deixar menino, a mercê do prazer
Em nosso desejo, só não há promessas
Estamos nus para o agora, e o amanhã está atrás da porta
abril 01, 2009
Só isso
E as minhas maõs onde os dedos estalam,
e as juntas prometem que que se movimentam.
O que vem do cheiro que sinto debaixo do meu nariz,
é o que a minha retina desenha diante de mim.
Ao tocar, o vento que sinto caminhar pelo meu corpo,
tem o som do meu coração e desfruto do sorriso infinito
de apenas poder ir.
Lavo os pés,pois sei que por ponde andei, marquei minhas pegadas
e dentro de cada marca,um segredo.
Se hoje tenho sentimentos é porque os deixei viver.
Feri a carne com a areia fina, e ainda assim meu sangue coagulou, embora tenha derramado parte de mim.
Continuo por entre essas histórias, as de conto e aventuras.
Deixo que a imagem construa as fadas, manifeste as bruxas.
E deixo que os pensamentos guardem as palavras.
e as juntas prometem que que se movimentam.
O que vem do cheiro que sinto debaixo do meu nariz,
é o que a minha retina desenha diante de mim.
Ao tocar, o vento que sinto caminhar pelo meu corpo,
tem o som do meu coração e desfruto do sorriso infinito
de apenas poder ir.
Lavo os pés,pois sei que por ponde andei, marquei minhas pegadas
e dentro de cada marca,um segredo.
Se hoje tenho sentimentos é porque os deixei viver.
Feri a carne com a areia fina, e ainda assim meu sangue coagulou, embora tenha derramado parte de mim.
Continuo por entre essas histórias, as de conto e aventuras.
Deixo que a imagem construa as fadas, manifeste as bruxas.
E deixo que os pensamentos guardem as palavras.
Retrato
Não me surpreenda
Ao rasgar as palavras incompletas
que traz do teu mundo vazio
Não pode ser completo diante de estilhaços
covarde são as lágrimas de teus lábios
Teus olhos desmentem, estrábicos
Quando andei nos teus passos
senti o solo desalinhado, tua mão escorregava da minha
Suporte agora a fadiga
Reserve aquele cigarro
tranque as portas e janelas
não se atormente com as sombras
são suas idéias que já não me seguem
Deixei no canto, um caco de espelho
Teus chinelos, um cinzeiro
Ao rasgar as palavras incompletas
que traz do teu mundo vazio
Não pode ser completo diante de estilhaços
covarde são as lágrimas de teus lábios
Teus olhos desmentem, estrábicos
Quando andei nos teus passos
senti o solo desalinhado, tua mão escorregava da minha
Suporte agora a fadiga
Reserve aquele cigarro
tranque as portas e janelas
não se atormente com as sombras
são suas idéias que já não me seguem
Deixei no canto, um caco de espelho
Teus chinelos, um cinzeiro
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