abril 01, 2009

Só isso

E as minhas maõs onde os dedos estalam,
e as juntas prometem que que se movimentam.
O que vem do cheiro que sinto debaixo do meu nariz,
é o que a minha retina desenha diante de mim.
Ao tocar, o vento que sinto caminhar pelo meu corpo,
tem o som do meu coração e desfruto do sorriso infinito
de apenas poder ir.
Lavo os pés,pois sei que por ponde andei, marquei minhas pegadas
e dentro de cada marca,um segredo.
Se hoje tenho sentimentos é porque os deixei viver.
Feri a carne com a areia fina, e ainda assim meu sangue coagulou, embora tenha derramado parte de mim.
Continuo por entre essas histórias, as de conto e aventuras.
Deixo que a imagem construa as fadas, manifeste as bruxas.
E deixo que os pensamentos guardem as palavras.

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