E ainda que por tudo, ou nada, escapada da língua ferina as palavras em delírio.
A música corta-lhe os ouvidos e o pranto escorre pela cara
Engole com olhar que circula em volta do corpo, a culpa, da sua imagem desvendada.
Vadia, medrosa se esquiva da multidão.
Amanhã de véu na missa, lamenta-se pelas almas perdidas, e por elas pede perdão.
Frustrada, oferecida, nem mesmo quando se desnuda, pode guardar em fotografia, e então supor encontrar amor.
Vende- se uma pessoa vazia.Quem quiser a companhia, siga sua língua ferina.
Está todos os dias na colina, deita-se e se estica, paciente, aguarda a vitima.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
maio 03, 2009
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