Gosto da meia luz. Das meias e espartilhos.
Gosto do cheiro da noite, da meia taça de vinho.
Do salto alto, da fumaça que sai da piteira
Gosto da curiosidade alheia.
O carmim na boca, as unhas que são garras
Pele clara, que contrasta com cabelos negros
Meu retrato, fotografia que desafia
Ousada, exibida, dada ao desfrute
Fantasia. Morada da imaginação de muitas noites vazias.
Jamais tocara em meu corpo.
Enquanto tuas mãos estiverem ocupadas, tirando o sono
de outra dama, desarrumando outra casa
Gosto da vida vadia, daquela que uma amante guarda.
Gosto da meia luz, não da luz apagada
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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Escrito em Nanquim : O que foi deixado do lado de fora, já não tem tanta importância assim. É mais árduo, o que está do lado de dentro. Iss...
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POLIANA.. Talvez essa síndrome seja uma defesa,que talvez também morra aos poucos.Como um final de tarde e o por do sol.
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Ah, eu entendo porque age assim. Mas não compreendo porque permanece assim. Eu entendo que têm uma longa historia e que sofrimentos calejam...
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