dezembro 10, 2009

Imoral

Desassossego. Era asim que deveria ser. Mas não era.
Quanto mais ardia em mim, mais queria que queimasse.
Todas as teorias que juntei durante o tempo que me distenciei de voce, eram agora inúteis.
O que vale mesmo é o fogo. Eu te vejo e ele acende.
Eu penso e o calor se  alastra no meu corpo. Essa forma rude de me tratar quando me quer, como uma qualquer, como uma única, qualquer. Se me deixo  assim, conduzida é para me aproximar da tua fraqueza. Meus seios, minha silhueta. Minhas mãos finas e dedos longos, alcançam circunferências, extensões, movimentos. Me mostram em segredo frente a voce  inverso, parado, quieto o que é prazer de se ver.
Ainda te espero aqui. No mesmo  lugar onde  voce se deleita, em minha cama.
No antro de prazer, um desvio de sedução imoral. Que eu quero agora, quero muito, quero sempre.

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