abril 18, 2010

A estrada

Quase sempre temos que dar atenção ao que não interessa
O que está além daquilo que sentimentos , que queremos
São tantas vias de mão dupla que as luzes dos faróis,
chocam e se misturam demais
Enquanto a estrada corre , desvia, entrega , encontra
atalhos que se transformam em fugas verdadeiras
A ordem é, não saia do caminho, que caminho ?
Onde mora o certo e o errado? Subjetivismo.
Utopia do que pode absolver ou condenar
As estradas estão por todos os lados, ora de terra , ora de asfalto,
ninguém sabe quantos trechos se modificam no seu percurso.
Apenas percorremos. Já andei por retas, sinuosas.
Já segui encostas, túneis.
Descobri atalhos e trilhas.
Cada uma diferente da outra,
do ponto de partida até a chegada que sei, ainda está por vir
As vezes paramos para um descanso, acomodamos os pensamentos e o cansaço.
Mas em todo amanhecer, pela janela, o sol mostra a poeira de quem já passou
Rastros marcam os passos deixados para trás
E a estrada adiante continua, larga, infinita, nua.


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