Um dia desses, vou tirar voce do eixo
Te mostrar que não temos que sempre fazer escolhas pra tudo
Que não temos que definir entre, mas sim como vamos sentir
Que viver momentos, deixar fluir sensações é algo que nunca
terá par, porque são fragrâncias de cio que não tem plural
Já gargalhou depois de saciado, pelo puro prazer de se sentir menino
diante de um mundo tão ancião, pudico e castrador de prazeres
Ontem a noite, me toquei demoradamente
Pensei em suas mãos fortes, e quanto elas alcançariam de mim
Fui tão longe te buscar e trouxe, para perto, para dentro.
Acendi com olhar, iluminei com sorriso
te recebi com beijo quente, molhado, desejado
sem resistência alguma, me entreguei.
Queria te mostrar o simples
O prazer de viver
O gosto de satisfazer, sem roubar
sem enganar, sem planejar
simplesmente viver, nascer e, morrer ali
Queria muito te ver sorrir daquele jeito
que só quem extasiou sorri
queria teu abraço, tua boca, teu olhar
tudo junto, daquele jeito que quem acabou
de ganhar o mundo tem, estampa no rosto
Qualquer dia desses vou te desvirtuar
te deixar sem segredos, sem formas
sem leituras e releituras
vou te virar do avesso e lamber por dentro
depois, desviro e te devolvo pro seu mundo
mas, com a chave pro meu...
3 comentários:
Que texto delicioso... tira o fôlego, dá fome, fome de se enrolar, encoxar, apertar, abraçar.
Raríssimas vezes alguém consegue me deixar sem palavras...
Acaba de faze-lo.
ás vezes a gente se coloca numas confusões e depois não sabemos como sair delas porque as coisas tomaram proporções gigantescas. Talvez seja a sua situação agora. Eu acho que você tem todo direito de voltar atrás, serio mesmo. Não gosto de platéias e tb não gosto de torcidas elas nos obrigam a agir da maneira que esperam. Eu te dou carta de absolvição. Sério. Tudo esquecido. Tudo perdoado, vc não se sinta obrigado a nada.
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