junho 28, 2010

Fio da navalha

O inesperado é tão perigoso que quase destrói as estruturas tão racionais e sistematicamente estudadas. Movimentos seguem de resultados e controle de ações, numa previsão matemática impressioanante. De repente, alguém joga um objeto. Algo cortante. Algo que não faz parte do previsto. As mãos se atrapalham, estabanadas tentam segurar sem causar danos. Tarde. Qualquer coisa que fuja ao monótono, programável e previsível modo de entender, é uma navalha.
As navalhas são assim, assustam pelo fio. Finas , de aparência frágil , possuem corte preciso, marcam a pele, sangram a carne. É um perigo que merece sim , atenção, domínio, coragem.
Depois de aprender a manusear, não haverá mas receios em segura-la . Mesmo quando jogada pelo ar na direção de sua mão. O que não se pode ignorar, é que nem tudo é exato.
Aliás, exato é tudo aquilo que não da muitas possibilidades de viver intensamente.
Nos cerca de cuidados , nos protege de perigos e assim , nos rouba prazeres.


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