Também não sei o que ela leva.
Não sei da grandeza de dentro de cada um.
Sei que muitas vezes o não é um pedido alto do sim
para que venha, para que fique, para que veja, para que sinta.
Aquele cigarro. A eternidade daquele cigarro, a fumaça que subiu
Queima sozinho, solto, no único no intervalo de apoio, no vão do vidro do cinzeiro. Vejo da cadeira no canto do quarto a brasa consumindo o tabaco.
O ar que circula e explora com ardência arrasta o papel fino transformando em cinza. E quando acaba, ainda assim, seu cheiro fica impregnado, deixa também um colorido na parede, no teto, atrás da porta. A fumaça me atrai, o cheiro me envolve, o gosto me amarga a boca, os olhos se irritam. Se tornou meu vicio... um trago só.... eternamente
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