Desamarrotar. Tirar as rugas, as dobraduras, as vezes, amargos vincos. Não permitir que outro estado se manifeste que seja contrário ao desejo de ir encontrar. Soltar e perder as amarras, nada precisa ser preso para viver mais. É tão curto o tempo que se tem para ter. Não blefe neste jogo. Ele é perigoso. O tempo atravessa com rapidez, ontem já é tarde. Trago o ciúme da lágrima que não veio, bebo das palavras que sucumbiram, e ainda, sinto a força para trazer a mim aquele silêncio em despedida. Quanto tempo faz? Eu guardo apenas o linho desse fundo de imagem. Amarrotado. Amarelado puído. As vezes te sei entre meus pensamentos, como se o desejo sobrepusesse a razão, e assim, com as mãos alcançar o que já foi, e que ainda quer estar. Não. Nada definitivo. Pois certezas, temos as nossas. As que dissemos, as que entregamos, até as que nos negamos. Engano? Também não, todo tecido amassa...
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
julho 04, 2011
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