Te sinto na espreita. Tão tímido quanto eu. Ontem eu li , não ouvi, eu li mesmo, a letra de uma música, linda. Há uma frase nela que bastaria. É como aquela carta, aquele ponto mágico, aquele segredo. Ela diz sobre defesa e respeito. Fraturas no comportamento que jamais calcificam sem nunca terem se quebrado de fato. É lindo. E poético, para não ser triste, ou covarde, talvez. Gostaria imensamente de saber-te. Mas se num tu mesmo te sabes. E de novo a letra diz que talvez, se esperem sem saber. Pensei então que de quase tudo que já ouvi e li, música, melodia e letra, são quase infinitamente perfeitas, em momentos que procuramos que nos digam das hipóteses que nos asfixia os dias, o porque disso tudo. Não sei, mas ainda assim, te sinto na espreita, sempre. Entre um silêncio, um instante, numa conversa na cama. Naquele compasso de dança, no giro do corpo seguro pelas mãos, na calçada larga a caminho de casa.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
dezembro 06, 2011
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