agosto 21, 2010

Valsa Muda

Hoje me abracei no teu abraço, e como não podia ser diferente de todas as outras vezes, fiquei em voce. Senti a pele descolar da epiderme, descolar da carne, descolar da alma. Ah! Não me pergunte como é possível isso sem morrer.Fiquei parada sentindo o gosto, o cheiro o calor do pensamento.Que abraço gostoso! Que momento meu.Despretencioso, demorado, devolvido, trocado, querido, maior que tudo que se leva ou que se guarda de alguém em fotografias, são abraços de memórias. Senti meus pés sobre os seus, dançando naquela musica que jamais tocou, era silêncio puro e único. Valsa muda.

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