setembro 27, 2010

Vastidão do nada

Existem coisas que a gente não tem muito como explicar. Só podemos  aceitar ou rejeitar. Aceitar significa tentar conhecer, buscar, descobrir - sim arriscar. Rejeitar significa desistir, acovardar, subestimar o certo, deixar o duvidoso responder. Eu tenho um espirito pouco conformado com a vastidão do nada. Não gosto de ver areia subindo com o vento, granulando a paisagem dos meus olhos. Porque se isso se aproximar, esfregar para tentar enxergar pode arranhar minha retina e cegar. Eu  gosto mesmo é de sentir a o chão sob meus pés, mesmo que o solo seja quente, ou escorregadio, com muitos pontos cortantes, ainda assim, esse caminho vai me levar à  algum lugar. Ao passo que a tempestade de areia apenas me paralisa, me detém.

Um comentário:

Luiz Rosa Jr. disse...

Um caráter lírico êxtasiante e livre, não deixar de ter bases românticas mas com uma liberdade de expressidade das emoções e sensações. Parabéns pelos espaço e pelos versos,

Um cordial abraço.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...