O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
dezembro 21, 2011
Outras Metades
dezembro 19, 2011
Dia nosso de cada dia
dezembro 16, 2011
Trégua
dezembro 14, 2011
Alma & Perdão
dezembro 07, 2011
Refguiada
Certas sementes
Breguice
dezembro 06, 2011
Letra de música
dezembro 05, 2011
Insalubre
dezembro 04, 2011
R.S.V.P
dezembro 03, 2011
Longe de mim
outubro 31, 2011
trechos fatiados II
outubro 24, 2011
trechos fatiados
outubro 17, 2011
Minha Agonia
outubro 16, 2011
outros trechos
outubro 09, 2011
Sensações
outubro 03, 2011
Perpendicular
setembro 26, 2011
Descontinuando....
setembro 25, 2011
Desnutrir
As taças
setembro 12, 2011
Minhas cores
setembro 10, 2011
Reticências
setembro 02, 2011
Celas
Sequência de pensamentos
Tomada pelo olhar que sugeria um afago, guiada pelo beijo na boca, e da língua que dizia calada toda uma história. Inflama a saudade do teu cheiro na minha pele, no meu pensamento e num arrepio de você, eu chamo teu nome. Mas você está surdo. Ou talvez, apenas distante de si.
Entre o silêncio
agosto 22, 2011
Da sua janela
agosto 20, 2011
Memórias
julho 31, 2011
Eu vou ali...
julho 30, 2011
Metades maduras
julho 29, 2011
Asfalto
Seco, é quente. Molhado, escorregadio.
Permite que trafegue nele, quase tudo.
Te leva, me leva, e algumas vezes nos leva aos desencontros.
Permite paralelos, transversais, bifurcações.
Desvia, guia.
Sem ele, é só caminho.
Com ele é também destino.
Se pisa nele até mesmo descalço
De salto, sapato, butina
Sem marcas visíveis, assim
Mas com o tempo, o peso das passagens desgasta
fragiliza, prejudica, e então quebra, danifica
Constrói-se outro, por cima ...
e por cima ... e por cima...
julho 25, 2011
Maybe
julho 23, 2011
Tangerina & Limão
Misturas, aromas, sabores.
Amores, ácidos, dores, ardência.
Amarras palavras azedas, oleosas línguas, sobremesas, momentos.
Doces, quentes, melados.
Escorrem, enjoam, embora aqueçam, são ignorados.
Dietas de atenção, calorias de afeto.
Gastronomia de sentir.
Corpo em forma, espírito desidratado.
Paladar sem fome.
Subsistência
Apodrecendo
Sentimentos
Frutas, frutos
Sementes mortas
Solo em erosão
Resta só
Pó e chão
Vazio, solidão
Tangerina & Limão
julho 20, 2011
Todos os dias
julho 18, 2011
Romanticidade selada
julho 16, 2011
Nas verdades
Enganos multiplicados
Retorno de acusações
Desejos indecentes
Amuleto de palavras
Dor de saber
Espera sem cansaço
Saudades
julho 15, 2011
Praticando voce
julho 14, 2011
Um conto instigante
Respirar e pulsar.
julho 13, 2011
Vez por outra
Uma vez.
Aquela vez.
Distribuída em seus fragmentos, muitas vezes depois.
Feito pixe.
Feito mosaico
Feito um pedaço de seda fina, rasgada.
Memória puída.
E como é linda
Desvenda -te
Envolva-me
julho 12, 2011
Fusão ou não
julho 07, 2011
Inadivertida
julho 05, 2011
Minhas desculpas
Ainda ontem
julho 04, 2011
Linho para dois
julho 03, 2011
Alinhar-me - NP
julho 02, 2011
Um dia frio
junho 29, 2011
Estado de inércia
junho 27, 2011
Imagem, intensidade, tesão
Exausta
junho 25, 2011
Juro
O agora
junho 23, 2011
Ressaca de ausência
junho 21, 2011
Solidão, que nada
junho 17, 2011
Enquanto e depois
junho 14, 2011
Rio de água doce
junho 13, 2011
junho 12, 2011
Esparadrapo
junho 10, 2011
De vez em quando....
Complico
Replico
De vez em quando
Reprimo
Disfarço
Provoco
Mas, jamais
Esqueço
Desprezo
Brinco
Existem coisas, que não são ditas.
Existem coisas que expressamos.
Existem coisas que simplesmente, existem
Cada hora de um jeito aparente, cada jeito com um detalhe, cada detalhe com a sua existência própria.
Singularidades...
De vez em quando, coisas assim , são mais difíceis do que imaginamos...
Definição
junho 05, 2011
Ainda...
maio 28, 2011
Magnetismo
maio 21, 2011
Traição
maio 18, 2011
Acordo
maio 17, 2011
Eu te amo
maio 13, 2011
Só sobre mim
Eu falo das coisas que me tocam com ternura, com tesão, com mágoa e raiva também.
Eu falo sobre o que penso diante das coisas que vejo, e tantas outras que imagino.
Eu falo sobre a saudade. A de ter tido, e a de ter querido ter.
Não. Eu não vivo tudo aquilo de que falo.
Mas adoraria provar algumas passagens dessas.Tem dias que não falo, só penso.
É porque tem dias que de fato não há muito o que dizer.
Sentir já é o bastante, e chega a ser indescritível e infinito.
Ainda assim, gosto de falar, dizer. De vez em quando rimar verdade com fantasia.
Eu gosto do beijo doce, que também arde e me faz passar a língua várias vezes sobre os lábios, misturando o sabor na carne quente e macia. Eu falo enquanto meus olhos passeiam tateando aquilo tudo que me pertenceu em desejos, momentos, dias, vidas, até.
Eu falo da gestação, criação de vontades, conquistas, projetos, amores, distâncias, encontros e finalmente, falo sobre o fim.
Fim? Não. O fim não existe. Conheço o invisível, me acostumo com o intocável, convivo com o silêncio, mas isso não é o fim.
É o segredo de cada um. É só o que sinto.
Eu só falo sobre mim, e o que o alheio me mostra, como eu sinto e recebo.
Certeza. Sensação do acaso
maio 06, 2011
Bordando pensamentos
Mas não te vejo pelo corpo.
Te vejo através dele.
Vejo pela raiz da carne.
Te vejo.
Mas não pelo corpo de formas maliciosas
Vejo através dele; na contração.
Te vejo no fragmento do olhar.
Vejo ao redor das cenas que partilha.
Te vejo descoberto.
Não te enxergo.
Te vejo.
Apenas te observo.
E aplico seus detalhes nos meus dias.
Código de acesso
Sentir e transmitir.
Sentir arrepio quando se aproxima.
Sentir na nuca a respiração, e pulsar com ela.
Sentir quando instiga, para pertencer, caber.
Sentir e transmitir a sensação que nos mistura,
Sensação perfeita de movimentar músculos encaixados, molhados.
Consentimento mudo.
Seu código é o silencio
Felino.
Sentido, completo.
maio 04, 2011
Sei
Te conheço.
Ou melhor ainda, te sei.
Te reviro e desviro.
Te desconvexo.
Te sei quando menos espera.
Te sei em vermelhas, douradas e negras horas.
Te abandono de vez em quando.
Te acato e me entrego, e tu, tu se perde nos meios.
Eu te sei.
Tu defende a lingua, eu exploro a fala
Eu desenho na noite teu olhar, e tu, segue.
Te sei.
E tu?
Sabe, sente, segue?
Sei.
Eu te sei
abril 29, 2011
TEZ
abril 25, 2011
Mensagem para você
Sim. É para você mesmo. Ainda que pense que não, que tem certas coisas que não fazem sentido. Fazem sim. É só se colocar bem adiante do texto, buscar um momento, uma lembrança, uma palavra, um olhar. Algo que seja a ponta do novelo. Essa mensagem é para você, porque hoje não é nenhuma data especial comemorativa. Nem de ganho, nem de perda. Também nada comercial, com marketing forte, que nos culpe e obrigue a tomar alguma atitude nada espontanêa, apenas e meramente formal.É algo que simnplesmenet nos pertence, de alguma maneira.Pertence porque de certa maneira nos envolveu, provocou, uniu, separou e agora, fragmenta, recolhe em reconstrução, quem sabe. De tantas etapas, as vezes interpretadas daquele jeito que a gente gostaria de sentir, saber, e tão distante de quem disse e fez.Ah! quanta imensidão de nós. Podiamos ser livres não é? Livre de pensar de como e porque será. Livres de sentir o depois, o jamais, o eterno desejar. Livres de volúpia, luxúria, masturbar. Podiamos apenas ser. Ou ter sido. É tão remoto o tempo que não saberia distinguir seus intervalos de incoerência discreta e sensatez. Hoje, busco não me incomodar mais. Me tornei egoista. Egoista de mim no melhor sentido. Acho que a tradução mais honesta, é me tornei mais eu.Quero muito que voce seja mais voce, também. Não precisa ser nada além de voce. Assim como eu. Desde que, eu e você, não sejamos inimigos, adversários de nós mesmos. Sim, eu quero ter perto, próximo, dentro dos meus pensamentos. Sem ensair títulos, postar rótulos, e cumprir protocolos. Quero te presentear sempre que sentir vontade, falar sempre que tiver algo a dizer, servir toda vez que isso não representar abdicar. Sim, é para voce. Que eu sei, não vai achar que é. Apenas reconhecer no silêncio das castrações. Soltar seus demonios, é menos perigoso do que parece. Alimenta-los é conviver no inferno. Em teus olhos ardem as brasas do viver.
abril 23, 2011
V.E.R. M. E. L .H.O
abril 17, 2011
Texto em branco
Me disseram assim, não contracene mais consigo mesma. Não lhe roube a cena. Destoe. Fuja do censo e contrasenso, não avalie antes de sentir e dizer.Seja. Simplemente retome a composição.Não se cale diante de um grito , ainda que mudo, embruhado. Reaja , aja, como se mesmo surda, soubesse distinguir cada som. Porque os sons vibram na alma, explodem nos olhos e se movimentam com o corpo. E eu fui. Levantei de onde confortavelmente me guardava em segredo, deixei a cumplicidade do silencio, e em cada passo que troquei, sorri.
abril 09, 2011
Borboletas
Não. Não quero ter você, porque você não me cabe. Não me sabe e tampouco me traduz. Não quero ter teus lábios, tuas mãos, tua pele. Há tanto desencontro em nosso olhar. E mesmo querendo acreditar assim,ainda assim, meu calor não resfria. Minha lembrança não dissolve da memória e as minhas mãos transpiram, tremulas. Eu calo. Suponho que você pense o mesmo. E diante dessa suposição, o tempo passa com vontade de parar e às vezes, com vontade só voltar de onde parou. Aquelas borboletas já voaram, ficaram seus casulos. Fiquei eu, nasceu você.
abril 04, 2011
Quanto
Um dia queria saber dizer “quanto”.
Dizer o quanto penso em mil maneira de fazer da saudade apenas a linha de costurar os dias, e vive-los , ainda que distante de ti.
Dizer o quanto já me magoei, e assim mesmo, todas as vezes, percebia nessa dor a melhor resposta para me fortificar por te querer.
Quanto já quis parar e pontuar como indiferente, mesmo vendo que o que me causava essa vontade vinha da tua incerteza, não pude.
Dizer quanto tudo isso que sinto, é um sorriso meu. às vezes um sorriso triste, outras vezes um sorriso de contemplação.
março 30, 2011
Pedacinho
março 28, 2011
Silenciosamente
março 23, 2011
VETADO
março 19, 2011
Confessionário
Ranhuras
março 14, 2011
Guerrilha
março 13, 2011
Seu título, em segredo
março 07, 2011
Tantas coisas
fevereiro 28, 2011
Alfabeto Cirilico
janeiro 30, 2011
Lindo assim
janeiro 26, 2011
Vulcânico
janeiro 24, 2011
Se pelo menos uma vez…
As vezes me falta ânimo para dizer o que se passa. Há uma certa revolta em tanto dizer e sempre apenas parecer repetitiva. O curioso é que quando não repito, parece que fica vazio . Não, não para a mim. Se pelo menos uma vez, houvesse uma outra carga sobre as coisas, de outro angulo, de outra expectativa, a sua ou a minha talvez , só para variar.Leio os jornais. É só. Tudo me passa tão superficial. Das contas num colar onde se reza a novena. Pai nosso… venha à nós… Só se pede, nada se agradece. Estou enjoada. Umbigos crescem dilacerados, únicos, sem par, não se encontram, não se cabem. Essa maneira de passar reto , batido meio de se defender e ofender aos próximos. Então me pergunto , e quando eu me excedo? Ah! Sim, não pode. Se ao menos uma vez pudesse, imaginar,pensar, com a visão de quem recebe, certamente facilitaria a compreensão. Não, não disse aceitação. Qualquer coisa pode doer ou aliviar demais. Apenas compreender já é o bastante. Provoque sua inversa reação. E depois não me diga, jamais me diria mesmo. Mas guarde, o seu para si, pelo menos uma vez.
janeiro 19, 2011
Para saber
E que venham os desafios. Incessantes provocações, que ressaltam os medos diante das imagens que os anseios revelam.
E que venham os arrepios, os frios nas extremidades trêmulas, quando chegar a vez e então, não tiver mais como retroagir.
Sim, e que venha tudo que transforma, repagina, recria, reinventa. Porque bendito seja o momento de viver essas sensações, para que então mais tarde, possamos saber da sorte de ter podido reconstruir.
janeiro 14, 2011
Vidraça Aberta
Dos defeitos os efeitos de traição, rancor.
Para amar é preciso ser livre, egoista do outro.
Seu nome é companheiro.
Abraço de soneto Beijo de desejo Lembranças da razão.
Insana, disfarçada de alegria Bebe da água dormida, a mentira , a ilusão. Ninguém é tão perfeito que não viva,sem perdão
janeiro 11, 2011
Detalhes dos Tijolos
Empilhados formam muros, paredes. Separam os lados, dividem as partes. Provocam inquietude, curiosidade, medo talvez.Mas, criam novos espaços. Uma construção, uma obra.Quantos fazem, quem participa? Que sustentação tem? Meus tijolos estão num canto de mim. Se formando em esculturas.
janeiro 05, 2011
Estrada Nova
janeiro 04, 2011
Não pense
Uma vontade de me deixar levar. Ensurdecer, cegar. Fico assistindo a esse mesmo filme, em reprise e, todas as vezes faço a mesma pergunta. É quase uma rotina. Destesto rotinas. Mas por que essa é diferente? Talvez, porque essa ainda não tenha sofrido nenhuma fissura. Está na suprema fantasia, no inquietante desejo. Há entre as pontas uma condução que não exige, ou não mostra exigências. Nada se diz, tudo consente. Nada se aproxima, tudo busca. E busca em tudo aquilo que se aproxima. Na vontade, no medo, na ausência, na presença. Como uma página de livro, que abrimos num capitulo qualquer e ali está aquele trecho, escrito especialmente para nós. Não pense que esse pensamento me domina. Não. Ele apenas me consome quando permito sentir. Gosto muito da consumação. Ela arde, e isso faz com que o sangue corra quente, rápido. Sugere. Não, não pense. Deixe a cegueira e a surdez te tomar de assalto. Será que assistir o mesmo mesmo filme pode mudar a pergunta, ou a rotina? Eu detesto rotina.
Carretel
Descoberta
Conhecimento
Compartilhar
Ceder
Relevar
Manter
Representar
Enjoar
Desgastar
Paixão.
Surpreende
Invade
Domina
Carrega
Provoca
É crua
Intensa
Esgota
Acaba
Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto o poder da persuasão ao movimentar o corpo pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...
-
Leia...leia sempre. Leia mais de uma, duas, 6 vezes. Leia com paciência de revelar detalhes, com permissão para que as palavras invadam seu...
-
No sexo há tesão,desejo ardente, paixão. As palavras significam pouco ou quase nada em relação ao comportamento de sentimentos, a não ser ...
-
Foi no sorriso silencioso, memórias de poucas linhas, que marquei as notas musicais. Na melodia que compus, confessei nossos segredos espa...